Madeira sem remédios, Governo sem vergonha

Cada dia que passa confirma que a Madeira vive um escândalo sanitário de proporções terceiro-mundistas. A falta de medicamentos, denunciada pela Ordem dos Médicos, não é um incidente isolado, uma pequena falha de gestão que se possa corrigir com meia dúzia de ajustes técnicos. Não. É um sintoma de uma governação podre, incompetente e irresponsável, sustentada por décadas de clientelismo, amiguismo e arrogância. O que acontece na Saúde da Madeira não é um erro: é um crime. Os hospitais da região, outrora apresentados como um suposto “exemplo” do modelo autonómico, não conseguem sequer garantir o básico — os medicamentos essenciais para tratar os doentes. É preciso repetir para que se entenda a gravidade do que está em causa: não há medicamentos. As prateleiras estão vazias, os médicos são obrigados a improvisar terapias, a substituir fármacos sem qualquer critério que não seja a sua mera disponibilidade ou escassez. E o Governo Regional e o Secretário da tutelo, Pedro Ramos, como semp...